' Um Romance . de MQ Rodrigues . parte 7

perder alguem é mesmo horrivel,quando como seus pais morrem e voc parece não ter mais ninguem no mundo,eu acho que a pior morte e a morte repentina,uma hora voc pode estar feliz do lado de sua familia e em questões de segundos isso acaba,mais nada se compara com o fato de voc saber que uma pessoa que voc ama vai morrer aos poucos,como acontece com as drogas . .


Passaram-se dois dias, e o Gustavo não teve coragem de falar comigo,e eu também não fiz muita questão.Como todo sabado meu tio Denner e sua esposa Cristina saiam até o centro da cidade para fazer compras para o almoço de domingo,e eu fiquei na casa com o Gustavo.
Assim que eles sairam eu fui até o 'meu quarto de hospide' e me deitei na cama para ler um livro .
- Sabrina ? - perguntou Gustavo ao bater na porta.
- Pode entrar .
- Eu posso conversar com voc?Mesmo que voc não queira falar comigo,mais eu so pesso que me escute.
- Claro Gustavo,pode falar .
- Bem eu queria te pedir desculpa por quarta-feira que eu te deixei sozinha na festa .
- É so por isso que voc quer me pedir desculpas ?
- Siim,e . .
- Esta desculpado,pode ir agora - disse dandos as costa a ele.
- O que voc espera que eu diga? Que eu sinto muito por eu usar drogas?
- Não,mais se voc não vai ao menos me explicar oque aconteceu naquele dia,então pode ir.
Ele ficou em silencio observando eu lendo o livro.
- Tudo bem,é que eu e os outros garotos estavamos entediados naquela festa,e decidimos se divertir um pouco.
- Voc pode me dizer quanto começou a fazer isso pra ser mais facil de eu 'tentar' intender ?
- Bem,já faz algumas semanas, é coisas de adolecentes Sabrina,dependendo dos amigos que voc tem é normal.
- Eu não acho que podem ser chamados de 'amigos' pessoas assim .
- Não pense que eu fui influenciado,eu uso porque eu quero,não porque me dizem para usar.
- Ah, então é pior do que eu pensei.
- É que ela me faz bem,com todos os problemas acontecendo ultimamente ela me deixa calmo.
- Certo,eu não quero descultir com voc sobre o uso disso,se voc diz que ela te faz bem,quem sou eu para negar,mais eu pesso pra voc tomar cuidado Gustavo,pelo menos por seus pais.
- Sim eu sei,por isso pesso também que se puder não conte nada para eles,por favor ?
- Claro,seu segredo esta guardado comigo.

Eu fiquei feliz por ele ter vindo conversar comigo, porque eu não queria perder a amizade dele por causa de drogas.Passei o dia todo lendo o livro A vida por um fio de Alvoro Cardoso Gomes,no final da tarde comecei a arrumar as malas,para poder voltar para casa no dia seguinte,depois que acabei fui ate a garagem da casa e lá estavam Gustavo e Pedro,eu levei um susto ao ver eles ali,Pedro ficou me olhando paralisado enquando Gustavo se levantava.

- Oi Sabrina, tá tudo bem?
- Sim, eu so vim até aqui para ver se não tinha nada meu aqui que eu estivesse me esquecendo.
- Voc vai embora ? -perguntou Pedro.
- Vou,amanha depois do almoço.
- Porque não fica mais,quer dizer, ainda esta na metade das ferias,voc poderia ficar mais?
- Tenho que ir,tinha mãe ja telefonou e alem de mais duas semanas já é o bastante para encomodar meus familiares.
- Voc sabe que não nos encomoda Sabrina.- disee Gustavo.
- Bem,então eu vou voltar a arrumar as malas.

Terminei de arrumar as malas e Cristina me chamou para jantar,depois da janta,Denner e Cristina subiram para seus quarto para dormir e eu fui para o meu também para terminar de ler meu livro,foi a noite mais tranquila que eu passei durante a viagem toda,mais também acordei cedo,para ajudar Cristina fazer os deverem da casa,quando terminamos ja estava na hora do almoço e ela me pediu para ir chamar o Gustavo na garagem,e para variar Pedro estava junto com ele,e eu tive que chamar os dois para o almoço,na mesa da sala de jantar Denner estava sentado na ponta,ao seu lado esquerdo estava Gustavo e do lado dele estava Pedro,e no outro lado a direita estava Cristina e eu sentada do lado dela e de frente com Pedro,
foi o almoço mais longo e silencioso e também bastante contrangedor para mim,depois do almoço ajudei Cristinha a levar as coisas para a cozinha e lavar os pratos,depois fui pegar minhas malas e os restantes das minhas coisas para poder ir embora.Denner tinha pedido um táxi para poder me levar até a rodoviaria,coloquei todas as minhas coisas no porta malas e me despedir de Denner e Cristina.

- Espero te ver mais vezes prima. - disse Gustavo ao me abraçar forte.
- Eu também,venha me fazer uma visita em São Paulo .
- Eu também quero te ver di novo. - disse Pedro
- Então voc também irá me visitar em São Paulo né ?
- Sim, vou senti saudades Sabrina. - disse ele ao me abraçar
Entrei no caro e o motorista seguiu,até chegar a rodoviaria eu ficava olhando as ruas pela janela observando cada detali,não demorou muito para chegarmos na rodoviaria,afinal a cidade não era grande assim,comprei minhas passagem e entrei no ônibus com um casaco no caso de estar frio na chegada e meu livro mas mãos,sentei na pontrona do lado da janela no meio do ônibus e começei a ler meu livro,as horas foram se passando e quando eu dei por mim,ja estavamos chegando,o ônibus parou e as pessoas começaram a sair,eu fui a ultima a decer,
quando ouvi um homem gritar meu nome,não era uma voz conhecida e eu me virei procurando por aquele homem que critava meu nome.

- Sabrina! - dizia o homem repetidamente. - Sou eu Nina! Aqui!
Quando eu avistei aquele homem,não sabiam realmente quem era,mais ao chegar perto dele foi que reconheci,sua pele branca amarelada igual a minha,seu cabelo castanho dourado igual ao meu e seu olhar de criança inocente que so podia ser de uma pessoa na face da Terra.

- Meu Deus! Não é possivel!- eu disse surpresa.
- Sim Nina,sou eu! - disse o garotinha que agora era um homem tão magnifico . . .



CONTINUA . . !



Queridos Leitores, desculpem eu ter demorado tanto para continuar essa Historia,eu estava passando por momentos dificeis,mais agora prometo me dedicar ao maximo para conclui-la.
Obrigada .

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